Parem as rotativas! é uma série para televisão com 13 episódios de 25 minutos cada. Série desenvolvida por meio de recursos disponibilizados pelo Pro dav 03/2013 (Chamada Pública BRDE/FSA- edital de Núcleos Criativos) junto à Miração Filmes, empresa audiovisual de Sergio Roizenblit. Resultado de habilitação anunciado em agosto de 2014. Argumento original de Paulo Markun. Roteiro de Enéas Carlos. Supervisão dos trabalhos de Jean Claude Bernadet. Seu tema de fundo é o Brasil do início dos anos 80, quando a ditadura vive seu ocaso e a imprensa reconquista a liberdade e sente os efeitos de mudanças concomitantes. Uma época em que vários jornais adotaram novas tecnologias, métodos mais racionais e objetivos de produção, abandonando fórmulas e comportamentos de uma época mais romântica e boêmia. Em meio a essa troca de gerações, tecnologias e objetivos no jornalismo, dois repórteres completamente diferentes – um veterano e um novato, um romântico e um aparentemente objetivo e racional - exercem seu ofício tendo como pano de fundo grandes momentos da história do país. A premissa é que a busca da informação, que é a meta dos repórteres dignos desse nome, é capaz de superar as diferenças de idade, estilo, formação e experiência. Criada por imposição do dono de jornal, a dupla formada por Luís Saldanha, 60 anos e Paulo de Tarso Cunha, de 23, acaba por estabelecer uma parceria real na tentativa de contornar obstáculo usuais na profissão -censura, pressão dos poderosos, interesses contrariados, orientação editorial – para cumprir a missão de apurar as notícias e informar a opinião pública. Para complicar, ambos trabalham num jornal em polvorosa, revolucionado pelos métodos inovadores e radicais do novo diretor de redação, Carlos Augusto Chaves, de 27 anos, filho do dono da empresa, Augusto Carlos Chaves, que busca transformar o jornalismo em um ofício que nada tem de imprevisível. Tudo isso num país em que perduravam fortes marcas de autoritarismo e falta de transparência, heranças da ditadura que ainda não acabou. Dogmas e conceitos éticos são colocados em xeque pela pressão do furo e da repercussão e as fronteiras entre o jornalismo e o espetáculo começam a desabar. Uma época em que a imprensa forçou a barra na denúncia de escândalos, abusos e arbitrariedades, mas passou a encarar cada vez mais a notícia como um produto.

Tribunal do Tempo é uma série de ficção dramática, prevista, em sua primeira temporada, para 13 episódios com 52 minutos de duração. Criada e desenvolvida por Paulo Markun, Andréa Pachá (autora, juíza no Rio de Janeiro e criadora da série Segredos de Justiça, estrelada por Glória Pires) e o roteirista Eneas Carlos Pereira (coautor de novelas como Marcas da Paixão e Roda da Vida), a série retrata um momento muito peculiar da sociedade brasileira: o aumento sensível de casos que chegam à nossa justiça envolvendo o idoso em diferentes situações, seja como autor ou réu, em ações promovidas pelos mesmos, familiares ou terceiros. A partir desse enfoque a série aborda, como tema de fundo, o recente envelhecimento da população brasileira e os conflitos que esse fenômeno tem gerado em nossa sociedade, não apenas em relação aos próprios idosos, mas também às gerações mais jovens. Negra, meia idade, Adélia é juíza. Ao passar num concurso, é designada para uma cidade de porte médio do Brasil, onde se vê diante de uma situação inusitada: o crescente número de ações envolvendo idosos, em diferentes frentes, que chegam até ela para serem julgadas. Paralelo a essa nova realidade profissional, Adélia enfrenta os conflitos gerados pelo fato do pai – já octogenário – viver na mesma cidade para onde ela vai. As contradições entre o que ela decide no tribunal e a realidade vivida junto aos familiares despertam em Adélia um novo olhar para o mundo.

Ficção audiovisual que tem como tema de fundo alguns episódios controversos e outros curiosos que fizeram parte do o cenário dos últimos seis meses do Império, período esse que antecedeu a proclamação da República no Brasil. No tempo em que transcorre a série, desfilam diante dos olhos do espectador fatos que o aproximam de personagens e processos desse momento período que o Brasil viu definhar a escravidão, o regime monárquico e as heranças dos tempos coloniais até o evento de 15 de novembro de 1889, com a proclamação da República e o consequente exílio da Família Imperial para a Europa. O personagem central, que existiu, é o ministro plenipotenciário dos Estados Unidos no Brasil entre 1889 e 1890, Robert Adams Jr, de uma rica família da Pensilvânia, que foi aventureiro e político e presenciou a República, tendo antecipado o reconhecimento do novo regime em nome do governo norte-americano